Esta é a primeira aparição de Bloom em Londres que foi projetado especialmente para os Jogos Olímpicos. O espetáculo magenta combina noções de arquitetura e de paisagismo para conceber um jogo urbano em grande escala.
Encomendada pela Prefeitura de Londres (GLA) como parte da série Wonders que celebram os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, a instalação Bloom é um projeto de Alisa Andrasek (Croácia) e Jose Sanchez (Chile), representando a Escola de Arquitetura “The Bartlett” de UCL, Londres. Desenhado com uma cor magenta neon (cor oficial das Olimpíadas), Bloom foi concebida como um jogo urbano, um jogo social que cria uma experiência de paisagismo coletivo. Dessa forma, a cada encontro do público com a instalação, são construídas formas aleatórias e diversas.
Uma grande quantidade de células se introduz através de uma peça principal construída pelos arquitetos. O ato coletivo de chegar a algum lugar e construir algo se torna uma memória compartilhada para cada pessoa que assiste ou participa.
A formação inicial desenvolvida pelos autores convida o público a participar e demonstrar o potencial do sistema. As pessoas podem agregar peças à conformação principal ou criar novas sequências. Os bancos que estão incorporados ao desenho são os pontos de partida para o desenvolvimento de novas formações.
Nenhuma das partes pode existir por si só – apenas quando se coloca milhares de peças é que a instalação Bloom surge. Desta forma, a energia para sua construção provém das interações entre pessoas, sendo impossível então prever o que irá se formar.
As células são todas iguais, porém a combinação de suas três conexões possibilitam infinitas formações diferentes. Devido à flexibilidade e à resistência, as peças podem ser dobradas ou rotacionadas em busca de novas configurações.
Bloom foi concebida como um sistema de montagem e reuso que questiona as noções tradicionais de construção. Tendo como referência o LEGO, o projeto muda e reaparece em diferentes localizações durante sua vida útil.
